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Sunday, January 31, 2010

Presidente Timorense, Jose Ramos-Horta, ficou em silêncio depois de testemunhar a políciamagredir um jovem durante a competição internacional de pesca




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COMUNICADO A IMPRENSA

Dili, 30 de janeiro de 2010

Presidente Timorense, Jose Ramos-Horta, ficou em silêncio depois de  testemunhar a políciamagredir um jovem durante a competição internacional de pesca


O deputado da Fretilin, membro da Comissão parlamentar de defesa, da segurança e dos Negócios Estrangeiros e ex-ministro, José Teixeira, questionou hoje a razao pela qual o presidente José Ramos-Horta não disse e não fez nada depois de testemunhar um ataque brutal efectuado pela polícia a um participante da competição de pesca promovida pelo presidente.

O Sr. Teixeira afirmou que o presidente Ramos-Horta assistiu a policia agredir violentamente o jovem Lhew Comacoshe, um estudante universitário de 27 anos e participante no Concurso Internacional de pesca (que decorreu no dia 27 de Novembro de 2009) mas permaneceu em silêncio, e so fez declaracoes depois dos deputados da FRETILIN terem levantado o incidente no parlamento, no incio desta semana, e a imprensa ter começado a questionar sobre o assunto.

Senhor Comacoshe, um participante da competição de pesca, que atraiu candidatos de Austrália e Ásia, foi golpeado com murros, chutes e coronhada de uma espingarda, numa praia na Ilha de Ataúro, 25 kms ao largo da costa da capital Díli, à vista de centenas de pessoas. O filme do assalto que aconteceu logo apos a abertura oficial da competicao, pelo presidente Ramos-Horta, encontra-se na internet e pode ser acessado pelo link: YouTube - http://www.youtube.com/watch?v=6R7uMaO0e_4

Sr. Teixeira, afirmou que Comacoshe aparentemente foi espancado por estar a
segurar um cartaz no qual estava escrito: "Pesca Grupo De Suco Maunroni, sub-distrito de Ataúro, distrito de Dili", a identificação> de onde o grupo de concorrentes originavam e que ele pretendia colocar em seu barco, mas a polícia virou-se contra ele, sem qualquer explicação, e forçosamente retirou de sua posse, e seguidamente assaltaram-no.

O Sr. Teixeira disse que a polícia foi perseguindo Comacoshe e sua família por terem tido a coragem  de denunciar o incidente ao Provedor de Direitos Humanos e Justiça, a Procuradora-Geral e ao Parlamento.
"O assalto ao Sr. Comacoshe reflecte, parcialmente, uma atitude muito autoritaria e militarista introduzidas pelo novo comandante da polícia, Longuinhos Monteiro, que aparece empenhado em criar um ‘exército sombra’," Sr. Teixeira declarou.

Presidente Ramos-Horta teria dito ao jornal Timorense Jornal Diário Nacional, a 29 de janeiro: "Este pobre timorense, estava simplesmente a segurar um cartaz, eu vi a polícia bate-lo, mas porque estava longe eu não entendia o que se estava a acontecer. Depois fiquei a saber que ele estava a segurar um cartaz, e eu pensei que se fosse so um cartaz, deveria deixá-lo fazer isso, não há necessidade de batê-lo só porque ele estava apenas segurando um cartaz ".
O Sr. Teixeira disse que o presidente não deveria ter permanecido em silêncio sobre o incidente, especialmente desde que o Sr. Comacoshe, entregou pessoalmente uma denúncia por escrito ao gabinete do presidente, a 17 de dezembro do ano passado, e posteriormente, a 23 de Dezembro último, o seu irmão entregou uma cópia do vídeo no Gabinete do Presidente, em seu nome.

"Em um aparente acto de vingança por ter a ousadia de apresentar uma queixa, a polícia em 13 de Janeiro despejou Comacoshe e sua familia de uma casa estatal onde viviam ha cerca de seis anos. Sem alguma notificação formal do governo - o chefe da aldeia e a polícia apareceeram e deitaram os seus pertences para fora da casa, depois de ter ameaçado os ocupantes com armas carregadas.
"Se o presidente Ramos-Horta tivesse feito alguma declaração mais cedo talves isso poderia ter evitado represálias contra Comacoshe e sua família, mas o Presidente, obviamente, não queria estragar o brilho na comunicao social, gerada pelo concurso de pesca internacional organizada por seu gabinete. Muitas pessoas, incluindo a vitima, tem--me perguntado, 'É isso que significa ser um presidenteos pobres e dos fracos, como ele alega amplamente?’ Eu tenho que fazer a mesma pergunta."
O Sr. Teixeira disse que a família do Sr. Comacoshe foi forçada a procurar refúgio em Dili e ainda não receberam qualquer assistência do governo.
"As queixas de brutalidade policial estão acontecendo com uma freqüência e em uma escala sem precedentes. Temos agora cidadãos a apresentar queixas quase todos os dias. Nas últimas duas semanas, recebemos denúncias sobre policiais envolvendo-se com grupos de artes marciais e usando violência contra seus rivais.
"No ano passado em Uatolari, distrito de Viqueque, a polícia alegadamente agrediu e torturou um número de rapazes. A 28 de Dezembro de 2009  a policia baleou e matou um jovem desarmado durante uma festa em Dili.
"Há algo de muito errado com a maneira que os polícias estão sendo treinados e comandados. A comunicacao social nacional relatou, a 27 de janeiro, que o novo comandante da polícia, Longuinhos Monteiro, declarou, em relação a supostas actividades delitivas recentemente realizado nos distritos fronteiriços por grupos de mascarados conhecidos como ninjas, que 'Qualquer Ninjas que nao se renda, tera como sua última paragem será cemitério Santa Cruz '.”

Vestido no estilo militar, usando luvas pretas, carregando uma arma automática e totalmente equipado com colete de campo de batalha Monteiro está conduzindo pessoalmente a operação de busca e prisão destes alegados ninjas. No ano passado, ele criou uma unidade especial da polícia, fortemente armados, chamado ‘Batalhão de Ordem pública’ e tentou entrar em um contrato para a aquisição de centenas de outras armas automáticas.

"O governo diz que tem uma politica de 'policiamento comunitário', mas   na realidade é tudo sobre o uso da força, força, força, contando com armas, armas, armas. Nós já temos um exército, não precisamos de um exército de sombra. Temos muitos compatriotas policiais profissionais e dedicados que se sentem da mesma forma que nós e pediram-nos para sermos as suas vozes para mudar a direção do policiamento neste país, por que querem simplesmente servir as suas comunidades com orgulho e profissionalismo, e merecem o nosso apoio ", disse Teixeira.

O deputado informou que a FRETILIN se prepara para apresentar uma proposta para a formacao de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a actuação da polícia nos últimos dois anos, para averiguar se houve violação das leis e que possa servir para melhorar a formação policial e controles legais   de formar a criar um policiamento comunitário mais amigável.
Para mais informações contactar José Teixeira em 670 728 7080

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